Triplica formalização entre empreendedores no Brasil

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Criação do Microempreendedor Individual (MEI) foi responsável por esse resultado

Foto: Divulgação

O número de empreendedores triplicou entre 2012 e 2016 no país, segundo estudo elaborado pelo Sebrae, saltando de 1,9 milhão de microempreendedores individuais (MEIs) para 6,6 milhões. No Maranhão, já são 97.116 microempreendedores individuais.

No período, o grau de cobertura do Microempreendedor Individual (MEI) triplicou passando de 9,5% para 30%.  O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, ressalta que quanto maior esse percentual, maior é o grau de formalização do empreendedor por conta própria brasileiro. Ele ainda destaca que apesar da figura jurídica do microempreendedor individual ter sido criada há menos de uma década, o MEI já é considerado o maior programa de formalização do mundo.

“Em oito anos, ultrapassamos os sete milhões e, pela quantidade de informais, ainda há espaço considerável para o crescimento desse segmento de empresários”, ressalta Guilherme Afif Domingos.

Todos os estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul têm grau de formalização superior à média brasileira. O Distrito Federal é a unidade federativa com a maior proporção de formalizados entre os trabalhadores por conta própria com uma taxa de 48,5%, seguido pelo Rio de Janeiro com 45%, e por São Paulo e Espírito Santo, ambos com 41%.

De acordo com o mesmo estudo, outro dado que corrobora a importância do Microempreendedor Individual na formalização é o aumento na proporção de MEIs que estavam há mais de 10 anos na informalidade.

Em 2014, 44% dos formalizados disseram que empreendiam informalmente há mais de 10 anos antes de se tornarem MEI. Já nesse mesmo ano, esse percentual passou para 54%. “Isso comprova que cada vez mais pessoas que já estão no mundo dos negócios estão querendo se formalizar”, enfatiza Afif Domingos.

Além disso, entre os MEI que eram empreendedores informais anteriormente, dois terços afirmaram que a formalização os ajudou a vender mais e 78% declararam que ter um CNPJ deu melhores condições para comprar de seus fornecedores. Outro dado que deve ser destacado é que oito em cada dez microempreendedores individuais afirmaram que recomendariam fortemente o registro formal para outros empreendedores que ainda estejam na informalidade.

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