Com o propósito de discutir resolução para os entraves da cadeia produtiva da cachaça e tiquira no Maranhão, estimulando o seu desenvolvimento, a elevação da qualidade da produção e comercialização, um plano de cooperação técnica será construído entre instituições, uma iniciativa do Sindicato das Indústrias de Bebidas, Refrigerantes, Água Mineral e Aguardente do Estado Maranhão (Sindibebidas).
A proposta foi discutida e apresentada durante reunião promovida pelo Sindibebidas com representantes da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Banco do Brasil, Faema, Seinc, Sebrae, Senar, UFMA, IFMA, Inagro, Sagrima, Sectur e da Sema, além de produtores e consultores.
A iniciativa se deu diante da informalidade oriunda da desorganização e desinformação da maioria dos produtores de bebidas destiladas (cachaça e tiquira) no Maranhão, que tem um potencial econômico pujante e da iniciativa isolada de estudos e ações de algumas instituições.
Na ocasião foram criados quatro comitês, integrados por técnicos das entidades, para reunir informações sobre o projeto e trabalhá-las em nível empresarial e industrial, com foco no mercado.
“Com enfoque empresarial e industrial dos dois negócios, a proposta é contribuir para aumentar a qualidade dos produtos e conquistar espaços para comercialização em estabelecimentos dentro e fora do estado. Temos produtos de qualidade e precisamos unir forças para colocar o Maranhão nesse cenário. Vale ressaltar que as cachaças e a tiquira produzida no estado já são reconhecidos e até já receberam prêmios nacionais”, enfatizou o presidente do Sindibebidas, Francisco Rocha.
Atualmente, os municípios que mais produzem estão no sertão maranhense, dentre eles, Colinas, Pastos Bons, São Domingos do Azeitão, São João dos Patos, Sucupira do Norte e Sucupira do Riachão. Mas a produção total das bebidas no estado chega a seis milhões de litros. Já a Tiquira (destilada da mandioca) tem uma fábrica na região de Santo Amaro.
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